O povoado de Calçoene originou-se na margem do rio que dá nome ao município, durante o século XIX, no contexto de profunda migração em busca de ouro na região o que intensificou as disputas territoriais com a França.

Foi criado pela Lei Federal n.º 3.055, de 22 de dezembro de 1956. Atualmente, conta com uma população de 10.612 habitantes (IBGE, censo 2022).

Seus limites são o oceano Atlântico a norte e leste; Amapá e Pracuúba a sudeste; Serra do Navio a oeste; e Oiapoque a noroeste.

O município possui o 11º PIB do estado, com R$ 184,5 milhões de reais, sendo que 63,8% do valor advém da administração pública; 21,5% do setor terciário (comércio e serviços); 9,1% da agropecuária; e 5,6% da indústria. O município possui um estoque de 214 empregos formais.

As principais atividades produtivas do município são a agropecuária, a silvicultura e a mineração de ouro. No setor primário utiliza-se a cultura da mandioca, a criação de gado (bovino, bubalino e suíno), bem como a pesca e o artesanato. No setor terciário existem algumas marcenarias, hotéis e cartório de registro.

Um dos pontos turísticos mais importante da cidade é a praia do Goiabal, que é banhada pelo Oceano Atlântico.

Também se destaca o Parque Arqueológico do Solstício, onde existe um círculo de pedras construído como um antigo observatório indígena. O círculo de Calçoene é apelidado de “Stonehenge do Amapá”, referindo -se ao Stonegenge da Inglaterra.

De acordo com a pesquisa de Diagnóstico do Turismo no Amapá, realizada pelo Instituto Fecomércio, o município de Calçoene levantou dados de 11 estabelecimentos de alimentação fora do lar (restaurantes, panificadoras, lanchonetes, etc.); 13 meios de hospedagem (hotéis e pousadas); e foram catalogados 7 atrativos turísticos (públicos e privados).